- Baixo risco - tipos 6, 11, 42,43,44
- Intermediário - 31,33,35, 51,52,58
- Alto risco - 16,18,45,56
O HPV pode ser controlado, mais ainda não há cura contra o vírus. Quando não tratado torna-se o principal agente do câncer de colo do útero e garganta.
A infecção acomete principalmente o trato genital inferior e períneo, e pode se apresentar em três formas:
- clínica - apresenta-se normalmente sob a forma de verrugas genitais e cristas, vivíveis ao olho nú
- subclínica - não visíveis ao olho nú, diagnosticadas através do exame preventivo do colo uterino, colposcopia, peniscopia e biópsia.
- latente - diagnosticada somente através de testes para detecção do DNA-HPV, como a captura híbrida e o PCR.
Nenhuma forma de tratamento assegura a cura da infecção pelo HPV. Somente o sistema imunológico de cada individuo, é capaz de
A remoção das lesões diminui a transmissão e o risco de evolução para neoplasias malignas. Cada caso deve ser avaliado de forma individual para a escolha da conduta mais adequada.
O tratamento das lesões podem variar de uma simples retirada de verruga até cirurgias avançadas, dependendo da gravidade destas lesões. Podem ser usadas também substâncias cáusticas (ácidos) e imunomoduladoras locais (imiquimode) para um tratamento mais conservador.
Alguns fatores influenciam na conduta terapêutica, como: o tamanho, o número e o local das lesões, risco para transformação maligna, tabagismo, imunodepressão (diabetes/ HIV/ uso de corticosteróides/ transplantados), gestantes, idade da paciente, e paridade( num de gestações a termo) e o desejo da paciente.
A prevenção se dá seguindo alguns cuidados:
- uso do preservativo masculino ou feminino (camisinha) para todo o tipo de relação sexual (oral/ vaginal/ anal)
- vacina contra o HPV
- rotina de exame preventivo
- evitar o fumo, bebidas alcoólicas em excesso, e o uso de drogas
- restringir o numero de parceiros sexuais
- tratar coinfecções que porventura possam existir ( sífilis/ clamídia/gonorréia)
- controle de doenças metabólicas e imunossupressoras (diabetes/lúpus/transplantes)
A paciente deve ser informada quanto o risco de recidiva, e da necessidade do acompanhamento.
Este seguimento deve ser feito trimestralmente por um ano, com a associação dos exames de citologia e colposcopia.
As pacientes e seus parceiros devem ser informados de que podem ser infectantes, ou seja, podem transmitir a doença mesmo na ausência da lesão, que o uso do preservativo não elimina totalmente o risco de transmissão do HPV, e que o papel dos parceiros sexuais na recidiva ou na persistência das lesões é minimo, e que a infecção pelo HPV não contra-indica a gestação, mas talvez determine o tipo de via de parto, dependendo da presença e localização das lesões próxima ao fim da gestação.
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