sábado, 7 de julho de 2012

ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA


A anticoncepção de emergência, também conhecida como pílula do dia seguinte é um método utilizado para prevenção da gestação indesejada e inoportuna oriunda na maioria das vezes de uma relação sexual eventualmente desprotegida, ou de um ato de violência sexual ou de falha no método contraceptivo eleito, como por exemplo ruptura do preservativo durante o coito ou uso de anticoncepcionais orais e distúrbios gastrointestinais, cálculo incorreto do período fértil, etc...

 Não é um método abortivo, já que atua antes da junção dos gametas femininos aos masculinos. Não ocorre a fecundação.

Não deve ser usada de forma planejada, nem substituir o método de rotina.

Podem ser utilizados anticoncepcionais orais combinados cuja associação mais conhecida é a de etinilestradiol e levonorgestrel, ou pílulas de progestágenos isolados, comumente o levonorgestrel em dose única.

 Ambos podem ser utilizados até 5 dias após a relação desprotegida, mas quanto mais precoce se inicia o método, menor o índice de falha.

O índice de sucesso na contracepção de emergência é de 75 a 85%, ou seja funciona para cada 3 mulheres em 4. No entanto deve ser lembrado que o uso repetitivo ou freqüente do método, diminui sua  eficácia. A ovulação pode ser retardada ou impedida em 85% dos casos, impossibilitando o contato dos espermatozóides com o óvulo. E o espessamento do muco do colo do útero impede a ascensão dos espermatozóides.

Seus efeitos colaterais mais freqüentes são náusea em 40% dos casos, e vômitos em 15% , alem de cefaléia, dor mamaria e vertigem.

A maioria das mulheres não apresenta modificações em seus ciclos, e não há sangramento imediato após o seu uso, normalmente a menstruação seguinte ocorrerá dentro do prazo previsto.

A única contra-indicação absoluta para o uso da pílula do dia seguinte,  é a gravidez confirmada, mas não há registros de efeitos teratogênicos para o concepto.

É importante procurar o seu ginecologista para a prescrição correta, não se auto-medique.